GOVERNO DESRESPEITA ENTIDADES DO FONASEFE E SE NEGA ABRIR A NEGOCIAÇÃO – Via Fasubra Sindical

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As entidades que compõem o FONASEFE realizaram ações importantes durante a jornada de lutas de 29 a 31 de março. Foi a resposta ao governo pela falta de diálogo e negociação. A pressão com a vigília permanente em frente ao Ministério da Economia e também com atos no MEC e no Senado em defesa da apuração dos fatos referentes às denúncias veiculadas na imprensa de desvios e gabinete paralelo que gerou a queda do ministro da educação, exigindo a punição de todos os culpados. Mesmo com toda essa pressão, o governo manteve as portas fechadas e se negou a abrir negociação. Essas ações fizeram com que os secretários do ME recebessem no dia 1o de abril, representantes do FONASEFE.

Participaram da reunião pelo governo o secretário José Borges de Carvalho Filho, coordenador-geral de Negociação Sindical no Serviço Público e secretário adjunto de Relações de Trabalho do Ministério da Economia e o secretário que, na oportunidade, reafirmaram a posição de que não há negociação.

A Direção Nacional da FASUBRA não tinha, nem alimentou qualquer expectativa de que dessa reunião pudesse significar avanços como, por exemplo, que o governo viesse com uma contra-proposta. O governo Bolsonaro mantém a tática de enrolação e desconsidera a pauta emergencial apresentada pelos servidores públicos federais e busca uma forma de atender apenas setores do serviço público que fazem parte da sua base eleitoral para garantir seus votos. Após a reunião com o governo, as entidades que compõem o FONASEFE se reuniram no dia 02 de abril e avaliaram a necessidade de intensificar o processo de mobilização para a construção da greve. Porém, a realidade das entidades que compõem o Fórum é de dificuldade para deflagrar uma greve forte que possa ampliar a pressão no governo. Na base da FASUBRA hoje temos quatro entidades que deflagraram greve a partir do dia 23, por pauta e específicas e a pauta tirada no FONASEFE, mas também enfrentamos algumas dificuldades para ampliar. Um cenário possível, levando-se em conta a deliberação de construção de uma greve com o setor da Educação também encontra dificuldades uma vez que ANDES e SINASEFE não conseguiram, até o momento, organizar sua base a ponto de unificar a greve. A Direção Nacional da FASUBRA está articulando uma reunião com representantes do ANDES e SINASEFE, ainda nesta semana, para debater a construção da greve no setor da educação. O FONASEFE apontou a necessidade de novo calendário para o mês de abril e fortalecer o apoio aos setores que já acumularam força e deflagraram greve. É fundamental que nesse momento as entidades de base realizem atividades em seus estados e pressionem os parlamentares para que discutam o orçamento no parlamento e garantam verbas para reposição salarial dos servidores. A DN da FASUBRA em conjunto com as demais entidades que compõem o FONASEFE manterá a vigília em Brasília, em frente ao Ministério da Economia. A DN FASUBRA entende que o governo não quer negociar e a pressão é fundamental para que se possa abrir de fato uma negociação para o atendimento da reivindicação de recomposição das perdas dos servidores públicos federais. A orientação da DN FASUBRA é que as entidades de base acompanhem a agenda do FONASEFE, realizem atividades com os demais servidores públicos federais e fortaleçam as ações nos estados. A DN FASUBRA manterá ações em Brasília para pressionar o ministro na tentativa de abrir negociação com o governo. A tarefa é manter a nossa disposição de luta e seguir na construção da greve unificada dos SPF, para derrotar o Bolsonaro nas ruas ainda no primeiro semestre e dessa forma garantir nossos direitos e ampliar as nossas conquistas!

 

Fonte: Informativo Fasubra Sindical 04 de abril de 2022

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