Atualmente, passadas quase quatro décadas de criação da ASAV, a situação dos trabalhadores mudou, porém, ainda há muito a ser feito. Se, no passado, lutaram para conquistar direitos, e de fato os conquistaram, hoje, lutamos para mantê-los. Manter os direitos requer um trabalho árduo, sério e planejado, tendo em vista que este deve ser minimamente calculado e planejado, para que as brechas de medidas governamentais não atinjam os trabalhadores. É por esses e outros motivos que a atual gestão se compôs e propôs a representar a classe. Formada por pessoas que entendem de perto a necessidade dos trabalhadores, o objetivo é não deixar ninguém ser atingido por cortes ou ser fragilizado pelos mesmos.

Problemas já conhecidos da classe trabalhadora continuam existindo e devem ser enfrentados e combatidos. A automação iniciada na revolução industrial e a crescente tecnização do trabalho resultaram na desvalorização do trabalhador, que não obteve a oportunidade de se atualizar ou se especializar. A precarização dos direitos dos funcionários acontece de diversas maneiras como através da terceirização, do assédio moral, na quebra da paridade entre ativos e aposentados, em congelamento salarial, ataque às aposentadorias e pensões, cortes de direitos e ameaças à estabilidade. Esses são alguns dos desafios colocados, que deveriam ser melhorados e atingidos através de políticas públicas eficazes, entretanto, não é isso que acontece, tendo em vista que, cada dia mais, os trabalhadores são alcançados por notícias que os inferiorizam e os individualizam, com a falsa promessa de serem independentes. As reivindicações conquistadas são extensivas a todos. Todas as demandas atendidas, ao longo do tempo, são frutos de mobilização. Por isso, a luta deve ser coletiva. Junte-se à sua categoria.